
Ozora, um pedaço do paraíso no interior da Húngria
Por Maria Fernanda Romero
FESTIVAL DE CULTURA ALTERNATIVAS
Um festival de Culturas Alternativas acontece todo ano na cidade de Dádpuszta na Húngria. O Ozora foi meu primeiro festival fora do Brasil, e eu fiquei totalmente chocada com os pequenos detalhes.








EXPERIÊNCIA
Ao chegar, além da pulseira da festa, os viajantes ganham um saco de lixo e uma bituqueira. A preocupação com o meio ambiente é muito grande na Europa, e em um festival como esse não seria diferente. Não havia lixo no chão, diversas lixeiras estavam espalhadas pelo espaço, inclusive lixeiras de coleta seletiva- para separar metal, papel, plástico e lixo orgânico.
A decoração impecável estava sempre em harmonia com a geometria sagrada. A preocupação também ia além da estética: vários espaços com sombra foram montados para as pessoas se protegerem do sol. Lá faz um sol fortíssimo, a poeira e o clima seco pedem muita sombra e água fresca. O que lá, é de graça. Centenas de torneiras com água potável estão espalhadas pelo festival.






ARTE
Outra coisa que me chamou atenção foi o nível de qualidade dos workshops da festa. Em uma casa, artistas incríveis compartilhavam um pouco do seu conhecimento com o público. Workshop de cerâmica, tie dye, filtro dos sonhos, roupa reciclável, trabalho em couro- as opções eram infinitas.






A arte estava por todos os lados, em uma espécie de exposição-piramide era possível entrar na psicodelia da arte e apreciar a vista de cima da pista principal do Ozora. Viver o Ozora para mim foi muito especial, foi viver um mundo paralelo, uma sociedade tão linda e tão viva.


Dica: Se for ao Ozora, vá ao labirinto.
